Estudantes de agronomia visitaram uma exploração de milho na zona de Mocache-Palenque

  Publicado em 13 do Março do 2018

Faculdade de Ciências da Indústria e da Produção   Investigação

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Os alunos do quarto semestre do curso de agronomia da UTEQ visitaram uma exploração de milho na zona de Mocache-Palenque.


Aplicar no campo à escala comercial as competências adquiridas na sala de aula sobre a gestão da fertilização com azoto (N) na cultura do milho (uma área de aproximadamente 6 hectares).

A actividade teve lugar no dia 16 de Janeiro com a participação de 23 estudantes desta carreira sob a direcção de Freddy Amores, professor da Faculdade de Ciências Agrárias.

Neste local, os estudantes visitaram a área de milho da quinta onde identificaram áreas com elevado risco de sofrer perdas significativas de N por volatilização do amoníaco, desnitrificação dos nitratos, e finalmente arrastamento por nitratos. erosiòn.

Em seguida, trocaram opiniões sobre a melhor forma de abordar o planeamento da fertilização com azoto para produzir a maior quantidade de grão de milho por kg de N aplicado. Primeiro, com base no teor de matéria orgânica (OM) do solo, quantificaram a capacidade do solo para fornecer N mineralizado, integrando nestes cálculos a sua taxa de mineralização a partir do OM. Depois, utilizando a expectativa de rendimento que o agricultor tinha para a sua cultura (neste caso 150 quintais por hectare de milho seco e limpo), os estudantes estimaram a procura de nutrientes para N, P e K pelo milho para satisfazer esta expectativa.

Armados com os números estimados da procura de N pela cultura em função do rendimento esperado, da capacidade do solo para fornecer N mineralizado a partir da O.M., e da eficiência de utilização habitual para a cultura. e a eficiência de utilização habitual do N aplicado no solo como fertilizante, os estudantes procederam à atribuição da dose de N a ser aplicada pelo agricultor por hectare, calcular a quantidade de ureia necessária para tal aplicação, determinar a quantidade de ureia e sulfato de amónio a aplicar a mesma dose de N no caso de ser detectada a necessidade de fertilizante com enxofre (S), estabelecer os tempos de fraccionamento e aplicação da dose de N acordada; finalmente, foi discutida a melhor forma de distribuir o fertilizante.

Como corolário, os estudantes participaram na fertilização com ureia de um hectare de milho que o agricultor deu para este fim. Tratando-se de uma segunda fertilização do milho, este exercício foi utilizado para reflectir sobre a ligação entre o momento da fertilização com azoto e a fisiologia nutricional da cultura.

É de notar que o produtor Crisanto Carranza, proprietário da quinta, acompanhou o grupo durante toda a duração do exercício, aproximadamente 4 horas. "É importante que a UTEQ planeie eventos como este para transferir informações técnicas que permitam aos produtores beneficiar da utilização eficiente da fertilização com N no milho", disse Carranza.




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